sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ser humilde e renunciar ao ego.

Olá. Om seja!

Compartilho com os meus companheiros de blog, esse lindo texto retirado da internet. Que todos possam ter profundas reflexões. Participem com comentários.


"Muitos querem o Caminho do Despertar. Muitos querem ser importantes e avançados. Mas devo dizer a todos que o Caminho do Dharma nunca poderá ser percorrido buscando-se essas coisas, tendo esse tipo de pretensão.

O Caminho é percorrido sendo humilde, SEM BUSCAR avançar, SEM buscar fama, glória, SEM querer ser bem visto ou aplaudido.

O Caminho do Dharma é o Caminho da humildade, da simplicidade e da insignificância. Deves buscar unicamente ser insignificante. Somente deves te sentir insignificante. Só assim podemos percorrer o Caminho do Dharma.

Saber viver o dia simplesmente. Simplesmente viver. Viver sem vaidades. Viver sem ostentações, sem buscar fama, sem buscar glória, sem buscar aplauso, sem querer ser glorificado. Viver o Dharma é viver com simplicidade, com bondade, com humildade, ter compaixão, viver sem buscar recompensa.

O despertar vem quando sejamos humildes, simples, sem vaidade de nenhum tipo, sem intenções ocultas de ser considerado avançado ou admirado.

Isso é tema de simplicidade, de viver uma vida simples, sem vaidade, sem buscar recompensas de prazeres e admiração.

No passado, as pessoas buscavam cargos, títulos, posição, graus, poderes, mando, domínio. Isso tudo é parte da obscuridade; isso é caminhar pela senda do prazer e da vaidade; isso só leva ao abismo da ignorância e da obscuridade.

O Caminho do Dharma é humildade, simplicidade, compaixão, santidade. Quem quer o Caminho do Dharma deve ser simples, amável, compassivo, bondoso, santo e humilde.

Não existe outra forma. Não existe outro Caminho. Devemos percorrer o caminho da insignificância. Devemos ser insignificantes diante do mundo e diante das pessoas. Se queremos despertar devemos ser insignificantes, de pouco valor, de nenhum prazer.

O caminho do Dharma é o Caminho da renúncia, da insignificância, da insignificância, da insignificância.........

Tu deves ser uma pessoa insignificante, uma pessoa pequena, sem nenhum valor, sem nenhuma vaidade, sem nenhum prazer.

Isso é RENUNCIAR, RENUNCIAR, RENUNCIAR....

Não deves te interessar em obter nenhum poder, nenhuma faculdade, nenhum grau, nenhum título. Só deves ser santo, santo, santo. Humilde, místico e santo. Humilde, místico e santo. E fazer a vontade da Loja Branca.

Nossa felicidade consiste em tornar a nossa conduta perfeita, fazer a vontade da Loja Branca.

Nossa felicidade está em ser santos, santos, santos, humildes, humildes, místicos, obedientes. Recolhidos em nosso Ser, absorvidos em nossa Consciência, sem vaidade, sem ostentação, sem buscar recompensa.

Lar perfeito, casal perfeito. Sem brigas, sem discussões, sem ressentimentos, sem gritos. O despertar surge nos trabalhos mais simples da vida.

O despertar aparece nos momentos mais humildes, simples e insignificantes da vida.

O DESPERTAR DE NOSSA ALMA OU NOSSA CONSCIÊNCIA SOMENTE CHEGARÁ QUANDO SEJAMOS INSIGNIFICANTES, SEM VALOR, SEM RECOMPENSAS.

Observe o mundo. Observe a teu redor. Observe quem está do teu lado. Olhe bem. Uns são vaidosos por seu intelecto, sua sabedoria ou sua esposa. Outros são vaidosos por sua profissão, sua casa, seu dinheiro. Outros, pela sua saúde. Tudo é vaidade. Assim nunca entraremos no Caminho do Dharma que é pura SIMPLICIDADE, PURA HUMILDADE, PURA INSIGNIFICÂNCIA.

Enamora-te da idéia de ser insignificante porque ninguém quer ser insignificante. Por isso mesmo ninguém entra no Caminho do Dharma. Todos querem ser algo na vida. Mas, devemos buscar ser insignificante. Jamais buscar recompensa.

Quando somos insignificantes, o SER cresce, a humildade cresce, e a vaidade, com seus 2 mil egos, morre. "

domingo, 3 de agosto de 2008

CRER OU NÃO CRER, EIS A QUESTÃO

"Certo dia eu conheci um homem.

Ele a todos sorria e falava sempre com alegria.

Era agradável e afável, simpático e amigo.

Porém um dia emiti uma opinião acerca de algo que discordava da opinião dele.

Era algo tolo, assim como o melhor modelo de carro, o melhor time de futebol ou ainda qual seria a melhor hora para encerrar o expediente de um botequim.

Porém isso foi o bastante para que ele me fulminasse com o olhar e usasse de palavras duras e grosseiras para defender suas idéias.

Bom, assim meio que acabrunhado pedi desculpas e disse que muito pouco sabia daquelas coisas e que minha opinião nada valia.

Logo aquele assunto acabou por encerrar-se num silêncio abafado e mudo.

Certo dia eu conheci um homem.

Em nosso primeiro encontro ele falou-me entusiasmado de suas crenças.

Falou-me de sua fé e seu credo.

Seu tom de voz era tão vibrante que me pus a observá-lo e pensei: “Esse homem realmente parece que sabe o que quer”.

Os dias se passaram e por muitas e muitas vezes voltei a estar com este homem e assim pude conhecê-lo melhor.

Porém chamou-me a atenção que toda sua crença desmoronava quando o assunto era sexo.

Ah, para ele todas as coisas eram sagradas, menos isso!

Todas as mulheres eram objetos para seu uso pessoal.

Quando o assunto era mulher, tudo era permitido: a pornografia, a obscenidade, o desrespeito, a vaidade e o desprezo por todas as mulheres que havia tido eram algo comum em seu discurso.

E assim, aos poucos, minha boca parou de lhe dirigir a palavra e meus ouvidos cessaram de lhe dar atenção.

Certo dia eu conheci um homem.

Ele era sublime, perfeito, nobre e bondoso em tudo que dizia e escrevia.

Falava-nos de seus sonhos e planos sagrados.

Suas palavras eram guias de homens e mulheres.

Suas mãos pareciam santas e seus menores desejos eram impossíveis de serem negados.

Porém chamou-me a atenção que suas ações não corroboravam o que ele dizia.

Ele falava em doçura e era áspero.

Falava em bondade e era duro de coração.

Falava em santidade e castidade e, no entanto, manipulava e seduzia em segredo.

E assim o que era lúcido e cristalino tornou-se opaco e embaçado.

Fomos acordados de um sonho lindo para descobrir que tínhamos vivido um pesadelo.

E eu fiquei pensando e pensando... refletindo e refletindo...

Um dia chequei a conclusão que de todas as coisas mais importantes que o ser humano tem, a que ele mais teme perder são as suas CRENÇAS.

Um homem pode transformar-se em uma besta quando suas crenças são ameaçadas.

Um santo pode ver sua humanidade cruamente retornar quando suas crenças são atacadas.

Ameaçar a crença de um homem é como ameaçar sua vida, seus alicerces, seus mais profundos sonhos, seu tudo.

Logo, depois de muito refletir olhei para mim mesmo e falei: “Ora, eu também tenho as minhas crenças. Onde elas estão?”

Assim, por dias, meses e anos a fio passei a procurá-las, persegui-las, estudá-las e dissecá-las. Quando então pude conhecê-las em número razoável, já convencido de que elas nada valiam, comecei por exterminá-las uma a uma.

Livre de muitas das crenças que haviam norteado minha vida até aquele presente momento, compreendi quão nefasto elas haviam sido para mim. Quão prisioneiro de mim mesmo havia me tornando. Quão escravo de meus sonhos e ideais eu era.

Por isso bendito amigo que lê minhas palavras, digo-te com meu coração: Não creia em nada e creia em tudo. Não creia em ninguém e creia em todos.

Não! Isso não é um paradoxo! Creia na possibilidade. Creia na semente. Creia no impossível que pode nascer do possível. Creia na raiz, creia no que está por vir. Creia, ainda sim, que em tudo e em todos há algo a ser extraído de puro e belo. Creia que do mal pode nascer o bem e que do bem pode nascer o mal. Creia que do feio pode nascer o belo. Creia que do impuro e imperfeito pode nascer o puro e perfeito. Creia nos seres sagrados, na caminhada que fizeram e em suas mensagens que tornaram menos duro o mundo no qual vivemos.

Porém, não creia nas palavras vazias desprovidas de fatos. Não creia nos discursos inflamados dos grandes líderes, que cheios dos grandes planos são incapazes de respeitar e amar o pequeno e insignificante. Não creia naqueles que falam de amor, porém desconhecem o carinho, a ternura e a tolerância. Não creia em doutrinas espirituais, em instrutores ou mestres, porque nenhum deles poderá dar-te o conhecimento sagrado a não ser que tu mesmo o construas.

Por fim, caro e bendito amigo que lê essas palavras de alguém insignificante e imperfeito. Aqui, mais do que nunca, vale a velha fórmula: creia em teu coração, creia em tua consciência, creia na voz silenciosa que te guia. Creia na verdade e nos corações puros. Creia na força da humildade. Creia na possibilidade da redenção. Creia no infinito que a tudo permeia e na possibilidade de se construir o CAMINHO SAGRADO, teu próprio CAMINHO que a mais ninguém pertence e que a mais ninguém pode ser útil."

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

As consequências da riqueza mundana

Em Savatthi, sentado a um lado, o Rei Pasenadi de Kosala disse para o Abençoado Budha:

“Agora mesmo, venerável senhor, enquanto eu estava só em isolamento, o seguinte pensamento surgiu na minha mente: ‘Poucas são aquelas pessoas no mundo que, ao obterem muita riqueza, não se tornam embriagadas e negligentes, que sem ceder à cobiça pelos prazeres sensuais não tratam mal os outros seres. Em muito maior número são aquelas pessoas no mundo, que ao obterem muita riqueza, se tornam embriagadas e negligentes, cedem à cobiça pelos prazeres sensuais e tratam mal os outros seres.’”

“Assim é, grande rei! Assim é!”

O Budha em seguida repete aquilo que o Rei Pasenadi disse e adiciona o seguinte verso:

“Enamorados pelos prazeres e riqueza,
cobiçosos, deslumbrados pelos prazeres sensuais,
eles não se dão conta que foram longe demais
como o gamo que cai na armadilha.
Mais tarde o fruto amargo será deles,
pois deveras ruim é o resultado.”


quinta-feira, 31 de julho de 2008

A ATMOSFERA MÍSTICA

Olá.

Continuando a explorar o tema da importância da mística no caminho espiritual, adiciono mais um texto que trata desse assunto.

"Normalmente, nas pessoas mundanas e cheias de vícios e até mesmo em pessoas que freqüentam escolas espirituais que não ensinam a verdadeira gnosis , a mente é escura e tenebrosa e com ela comete todo tipo de delitos e viola as leis universais. Essa classe de mente gera átomos pesados, átomos escuros, átomos infernais que TORNAM a pessoa cada vez mais "tamásica", pesada, densa, escura, e por lógica, cheia de sofrimento, cheia de dúvidas, cheia de medos, cheia de ceticismo, cheia de confusões e cheia de incertezas; em conclusão, é uma pessoa terrivelmente escura e muito amargurada, pois seu próprio Satã a domina e lhe fala.

Em uma pessoa assim, não há mística, não existe mística; só há medos, confusão e desconfiança, que são átomos pesados que enchem sua atmosfera, enchem sua vida, rodeiam seu meio ambiente, a seu redor.

Desse ambiente se alimenta a pessoa, desse meio se nutre cada pessoa e obviamente está alimentando-se de comida pesada, alimento tóxico para sua alma, para sua consciência, sua essência.

Com um meio ambiente assim pesado, com uma vida assim escura, não há mística, não há átomos divinos angelicais que o alimentam bem, só existem toxinas, venenos e lixo que adormece mais sua alma, sua consciência.

Agora, quando a mente se limpa, quando há morte de eus, morte das debilidade humanas, morte dos defeitos, então a mente começa a gerar e produzir átomos divinos provenientes do Logos Mercúrio do plano mental superior, plano da mente universal e assim vai recebendo força e átomos divinos do Logos.

A mente se converte de mente escura a mente-luz , de mente pesada a mente leve, mente desocupada, mente que gera mística.

O ambiente dessa pessoa muda radicalmente, o mundo mental, o mundo físico, o mundo astral e o mundo que a rodeia muda radicalmente, totalmente, convertendo-se em um mundo divinal que gera e produz átomos de mística mental, átomos que alimentam a consciência, a alma e a espiritualidade constante.

O solo psicológico dessa pessoa é santo, o mundo psicológico deste iniciado é mística santa, o mundo emocional deste cavalheiro é santidade, o mundo mental e o mundo causal se enchem de átomos de mística santa, mística humilde que envolvem o iniciado.

Estes átomos se posicionam em seus santos pés, em suas costas, em sua cabeça, em suas mãos, em sua cintura; o envolvem, o cobrem, o alimentam e se move dentro da aura da mística divina; então se sucedem muitos fenômenos extraordinários nesta pessoa que respira santidade, respira mística e exala mística e santidade.

Porque alguns podem flutuar em estado de jinas ? Porque alguns podem sair em astral totalmente conscientes ? Porque alguns tem experiências extraordinárias ? Porque alguns saboreiam os átomos do Nirvana ?

Simplesmente porque respiram santidade e exalam santidade.

Se algum santo e perfeito anacoreta observar uma pessoa desta classe, veria que seus pés, suas mãos, sua cintura, suas costas, seus joelhos, seus cabelos e seus ombros estão cheios de átomos de muitas cores, uns vermelhos, outros verdes, outros amarelos, azuis, cinzentos, alaranjados, todos eles são santidade e mística unidas em um mundo mental e mundo astral que a pessoa gerou por sua morte de eus e por sua mística desenvolvida e sua santidade perfeita.

Se existisse aparelhos de alta tecnologia que pudessem examinar um perfeito místico e santo, seria fantástico e assombroso o que os cientistas descobririam em uma pessoa com estas qualidades morais e espirituais.

Poderiam observar que esses átomos de diversas cores estão constituídos de força monádica e são eternos, não morrem.

Observariam estes cientistas que todos esse maravilhosos átomos rodeiam e nutrem o místico de conduta perfeita e esses átomos o mantém em uma dimensão superior.

Bem sabemos que a mônada é altamente espiritual, cem por cento mística e totalmente humilde; essa é a natureza dos átomos do Adepto.

A conduta do Adepto deve ser igual a natureza da Mônada, em condição e estado."



sábado, 28 de junho de 2008

Amor e Compaixão


Bom dia a todos.

Para começar o dia inspirado, estou postando aqui no blog esse texto que encontrei nesses dias na internet. É um texto que exala muita mística e nos motiva a melhorar a nossa conduta no dia-a-dia, buscando sempre a trilha espiritual do autoconhecimento.

Paz infinita!

"Reflita e estude esta cátedra durante toda a tua vida. É muito importante que a realizes, pratiques e faça carne e sangue em teu comportamento diário, com fatos, fatos reais, nada de teorias nem falsas promessas.

Dentro do coração do Logos há 4 leis:

1. Lei do Amor: Ela nos desperta Donzelas.
2. Lei da Santidade: Ela nos desperta Mística.
3. Lei da Humildade: Ela nos desperta Luz Interior.
4. Lei da Compaixão: Ela nos desperta Intuição.

Cada uma dessas leis está num ventrículo e num aurículo. A cada batida, a cada dilatação e contração do coração se expandem ao Cosmo duas leis em dilatação e duas leis em contração.Ou seja: em diástole, duas leis: amor e santidade. Em sístole ou contração, duas leis: humildade e compaixão. Sempre foi assim. Sempre será assim - no Cosmo e na pessoa.

Devemos desenvolver a compaixão para com nossos amigos, nossos inimigos, nossos conhecidos e também os desconhecidos. Isso é necessário e urgente. Essa é a Lei do Logos, do Cristo. É necessário que cada um realize essa meditação. Por agora, podem fazer por 8 dias, mas o ideal é que se faça por toda a vida. Este exercício despertará o amor e a compaixão para com nossos semelhantes.

Demonstremos compaixão para com todos, todos, não importa o mal que nos hajam feito - só amor e compaixão a todos.Amemos, tenhamos compaixão para com nossos amigos que nos criticam. Amemos aos que nos insultam. Amemos aos que nos odeiam e a todos que foram falsos para conosco; só amor e compaixão. Devemos amá-los, dar amor e ter compaixão. Essa é a Lei do Logos, do Cristo. Devemos fazer isso - é necessário, para não dizer obrigatório.

Estás buscando luz própria? Comece por aqui mesmo, amado meu. Tua conduta deve ser amor e compaixão. Nossa lei é amor e compaixão. Nada de teorias, só fatos; vivenciá-los deve ser nossa conduta diária. Não se esqueça. Não existe outra lei. Não há outra maneira. Em tua casa, com tua esposa e filhos, amor e compaixão. Com teus amigos e inimigos, amor e compaixão.

Se alguém te critica, se falam mal de você, diga-lhes: Benditos sejam, benditos sejam, benditos sejam. Que meu amor encha vossos corações. Que toda vossa obscuridade se transforme em luz e se torne bondade. Benditos sejam. OM SEJA!Todos devem responder assim aos inimigos, com amor e compaixão. Sempre.

Pratique isso com tua esposa em teu lar, com tua família, teus vizinhos e conhecidos. Só assim conquistarás a luz.
Devemos expandir compaixão, bondade, humildade, santidade, castidade e muita mística.Esta é a lei. Esta é e deve ser a tua vida, tua obra e teus pensamentos."

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Dia 27

Hoje, dia 27, o dia dos Mestres, estarei participando da santa missa gnóstica. Antes de me recolher em meditação, gostaria de fazer um pequeno esclarecimento:

Esse meu pequeno espaço, chamado blog do autoconhecimento, foi aberto com a intenção de buscar a todo momento, ferramentas que possam nos ajudar a alcançar o autoconhecimento. Aqui, temos espaço aberto para os ensinos gnósticos do bem amado Mestre Samael, para textos budistas e cristãos, quarto caminho, etc. Tudo o que for importante, em minha opinião, para o encontro pessoal com a iluminação e o autoconhecimento, será disponibilzado neste espaço.

Se, por ventura, em algum post, o assunto Ernesto Barón e CEA for colocado em pauta, se deve ao fato de que, por mais que eu não goste, esse assunto acaba vindo à tona. Afinal de contas, passei muitos anos dentro do CEA, anos sofridos e lamentados, e, por consequência, lições foram aprendidas.

Tentarei, na medida do possível, tratar desse assunto somente no campo doutrinário, evitando ataques pessoais. Obviamente, apesar de todo sofrimento, o assunto Ernesto e CEA deve ser tratado apenas para esclarecer pontos da doutrina gnóstica e do caminho espiritual, mostrando o quanto podemos sofrer quando escolhemos caminhos equivocados.

Humildemente, espero poder dar conta do recado.

Feliz de 27 para todos!

Bendito seja o Mestre Samael.

Paz Inverencial.

Mitomania por Samael Aun Weor

Olá a todos.

Depois de um bom tempo sem acrescentar nenhum conteúdo ao meu blog, retorno com um texto gnóstico do Mestre Samael, que fala sobre a mitomania.

Paz a todos!

"Quero referir-me, sem rodeios, à mitomania, tendência muita marcada entre pessoas afiliadas a diversas escolas de tipo metafísico.Sujeitos aparentemente muito simples, da noite para o dia, depois de umas quantas alucinações, convertem-se em mitômanos.

Inquestionavelmente, tais pessoas de psique subjetiva quase sempre logram surpreender muitos incautos que, de fato, se fazem seus seguidores.O mitômano é como um paredão sem alicerce; basta um leve empurrão, para convertê-lo em miúdo sedimento.O mitômano crê que isto de ocultismo é algo assim como soprar e fazer garrafas e, de um momento para o outro, declara-se Mahatma, Mestre Ressurrecto, Hierofante, etc.O mitômano tem, comumente, reclamações impossíveis; sofrem, invariavelmente, disso que se chama delírios de grandeza.

Essa classe de personagens costuma apresentar-se como reencarnação de Mestres ou de heróis fabulosos, legendários, fictícios.Entretanto, é claro que estamos dando ênfase sobre algo que merece ser explicado.

Centros egóicos da subconsciência animalesca que, nas relações de intercâmbio, seguem determinados grupos mentais, podem provocar, mediante associações e reflexos fantásticos, algo assim como espíritos que, quase invariavelmente, são só formas ilusórias, personificações do próprio eu pluralizado.

Não é, pois, estranho que qualquer agregado psíquico assuma forma jesuscristiana, para ditar falsos oráculos...

Qualquer destas tantas entidades, que, em seu conjunto constituem isso que se chama ego, pode, se assim o quiser, tomar forma de Mahatma ou Guru e, então, o sonhador, ao voltar ao estado de vigília, dirá de si mesmo: "Estou auto-realizado! Sou um Mestre!"

Deve-se observar a respeito que, de todos os modos, no subconsciente de toda pessoa, acha-se latente a tendência à tomada de partido para a personificação. Este é, pois, o clássico motivo pelo qual muitos gurujis asiáticos, antes de iniciar seus discípulos no magismo transcendental, previnem-nos contra todas as formas possíveis de auto-engano.

Não é tão fácil Despertar Consciência. É necessário liberar a Essência, tirá-la de seus habitáculos subconscientes; destruir tais habitáculos; transformá-los em pó. Este é um processo gradativo, muito lento, penoso, difícil. Conforme a Essência vai se liberando, a porcentagem de Consciência vai aumentando.

Os humanóides intelectuais, equivocadamente chamados homens, possuem, em verdade, tão só uns três por cento de Consciência; se tivessem sequer uns dez por cento, as guerras seriam impossíveis sobre a face da terra.

A Essência primigênia que se libera ao iniciar-se o processo do morrer é inquestionável que se converte na Pérola Seminal, esse ponto matemático da Consciência, citado pelo Evangelho do Tao. Assim se inicia o Mistério do Áureo Florescer.

O mitômano se presume de iluminado, sem haver liberado a Essência, sem possuir, nem sequer, a Pérola Seminal. As pessoas de psique subjetiva são utópicas cem por cento; supõem, equivocadamente, que se pode ser iluminado sem haver logrado a morte do ego de forma radical e definitiva. Não querem entender essas pessoas que, havendo auto-aprisionamento, a iluminação objetiva, autêntica é completamente impossível.

É óbvio que, quando a Essência está engarrafada no eu pluralizado, existe o auto-aprisionamento. A Essência engarrafada só funciona de acordo com seu próprio condicionamento.

O ego é subjetivo e infra-humano. É ostensível que as percepções que a Essência tenha através dos sentidos do eu pluralizado, resultem deformadas e absurdas. Isto nos convida a compreender o difícil que é chegar à iluminação verdadeira, objetiva.

O preço da iluminação se paga com a própria vida. Na terra sagrada dos Vedas, há chelas-discípulos que, depois de trinta anos de intenso trabalho, encontram-se tão só no começo, no prólogo de seu trabalho.

O mitômano quer ser iluminado da noite para o dia; presume-se de sábio, crê-se um Deus.”

(V.M Samael Aun Weor)